quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Executores do juiz Alexandre Martins afirmam ter sido torturados para dizer que crime foi de mando.




Os 02 condenados como executores do juiz Alexandre Martins de Castro Filho foram as primeiras testemunhas de defesa do ex-policial civil e empresário Claudio Luiz Andrade Batista, o Calú, a prestarem depoimento ontem, no terceiro dia do julgamento dos suspeitos de serem os mandantes do crime, ocorrido em 2003. Odessi Martins da Silva, o Lumbrigão, e Giliarde Ferreira afirmaram que o assassinato do juiz foi latrocínio. Ambos contaram que foram torturados por policiais para confessarem que o crime foi encomendado.  

Os 02 depuseram na condição de informante, que tem um peso menor no processo. Em depoimento, Giliarde Ele revelou que, quando foi preso, no mesmo dia do crime, foi levado para uma praia deserta por 04 policiais à paisana. No local, eles o espancaram para que ele dissesse quem mandou matar o juiz Alexandre Martins. Ele não confessou e disse que não havia mandante, já que tratava-se de um roubo malsucedido. Tanto Giliarde quanto Lumbrigão deram versões semelhantes sobre o que aconteceu no dia do crime.  

Eles disseram que o juiz estava armado e reagiu ao assalto. Houve troca de tiros e 01 dos disparos atingiu Alexandre Martins, que não resistiu. A ação aconteceu na porta de uma academia em Itapoã. Os 02 criminosos disseram que fugiram levando só a arma que estava com a vítima. Somente algumas horas depois, pela televisão, eles souberam que se tratava de um magistrado.


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