quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Na Greve do Petróleo, 50% da produção da 2ª maior plataforma do país foi cortada.




Contra o desmonte da estatal, contra a privatização e a favor de novas medidas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Essas são algumas das reivindicações que estão sendo feitas na greve dos petroleiros, que começou no último domingo, e que já conta com a redução da produção pela metade da plataforma P-58. Sozinha, a plataforma localizada no litoral do Espírito Santo, produz 120 mil barris/dia e é considerada a segunda maior do Brasil. Ela fica no complexo chamado Parque das Baleias, na região capixaba de Bacia de Campos.  

De acordo com o diretor do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo, Davidson Lombo, mesmo que estejam paralisados, os serviços que atendem à população diretamente não serão cortados. Segundo o Sindipetro, no Terminal Aquaviário de Vitória, nenhuma operação está sendo realizada e os trabalhadores aguardam a chegada da equipe para entregar a operação da Unidade. Já em Aracruz, no Terminal da Barra do Riacho, foi suspenso o recebimento de gás da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, em Linhares, e o navio que está atracado no local não será operado.  

Em manifestação de funcionários da estatal em grupos nas redes sociais, um trabalhador da empresa destaca a indignação em que estão os empregados diretos da Petrobrás quanto à demissão de mais de 120 mil cargos terceirizados. O funcionário disse também que a adesão à greve está sendo maciça e, ao contrário do que disse o diretor do Sindicato, para o empregado pode faltar gás e combustível para a população.


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