terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Espírito Santo recua 16,2% no setor varejista e tem pior queda do país.




A queda da renda do brasileiro, aliada ao crédito mais caro e restrito e à retirada de incentivos fiscais para determinados setores, fez com que o varejo amargasse o pior desempenho nacional em 14 anos. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, realizada pelo IBGE, o Espírito Santo registrou um recuo de 16,2% no comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, peças automotivas e material de construção. O volume de vendas caiu 7,6%.

No Estado, o setor de artigos de uso pessoal e doméstico foi o que apresentou pior resultado, com queda de 21,1% no acumulado do ano de 2015. O setor de móveis também registrou perda significativa, com queda de 19,1%. De acordo com um relatório produzido pela Junta Comercial do Espírito Santo, 04 mil e 418 empresas, que envolvem também outros setores além do comércio, foram fechadas no ano passado. Pior número desde 2000.
 

Para o presidente da Federação de Comércio do Espírito Santo, José Lino Sepulcre, o desemprego e as altas taxas de juros foram os principais fatores para inibir um maior consumo em 2015. Todos os outros estados brasileiros também registraram recuo no varejo ampliado. As vendas do comércio varejista encolheram 4,3% no ano passado, o maior recuo da série histórica, iniciada em 2001 pelo IBGE. 

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