sexta-feira, 29 de junho de 2018

195 mil pessoas não sabem ler nem escrever no Espírito Santo

Um dos principais problemas da Educação Básica no país, a dificuldade de leitura e escrita é motivo constante de preocupação entre os educadores. Dados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) mostram que mais da metade dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental da rede pública têm níveis de leitura considerados insuficientes. Quando se trata da escrita, mais de um terço estão defasados. São estudantes que estão matriculados e frequentam a escola diariamente, mas não sabem ler e escrever como deveriam. Em alguns casos, sabem ler, mas não compreendem o que lêem; em outros, escrevem, mas cometem erros básicos de ortografia e gramática.
A avaliação nacional, realizada em 2016 com mais de 2 milhões de crianças, aponta que 55% dos alunos tiveram desempenho insuficiente em leitura e 34% em escrita. São cenários como esses que levam a números sobre analfabetismo como os divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Espírito Santo, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), de 2016, apontou que existem 195 mil analfabetos no estado. O que representa mais de 6% da população capixaba. Melhorar essa realidade exige uma estratégia que elimine o mal a partir da raiz.

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