sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Dois suspeitos são presos por homicídio de aracruzense ocorrido em 2015 na Serra


Duas pessoas foram presas após a conclusão do inquérito sobre um assassinato ocorrido em 2015, na Serra. O crime era cheio de detalhes e cercado de mistérios. A vítima teria caído em uma emboscada e, de acordo com o inquérito, estava junto com o suspeito de ser o mandante do crime. Outro fato é que a mãe do assassino sabia da história e teria emprestado o carro para o filho cometer o crime.
Três anos depois do crime, a Delegacia de Homicídios da Serra prendeu os envolvidos no assassinato de Giovani Bosi Lopes. Ele foi executado em uma loja de pneus, em julho de 2015, no bairro Jardim Limoeiro. Segundo a polícia, a vítima, que era de Aracruz, era agiota e foi morto por conta de uma dívida de um dos clientes, identificado como Eduardo Pires Motta.
Jackes Gomes Tostes Júnior é acusado de ser o executor. Ele teria cometido o crime depois de ter sido contratado por Eduardo. Além deles, Maria Aparecida Venancio, dona do veículo usado no assassinato, também responde por este homicídio apontada como cúmplice na ação.
As investigações apontaram que Eduardo planejou detalhadamente o crime e buscou um álibi perfeito. Por isso, no dia do crime, ele marcou com Giovani na loja de pneus e estava ao lado dele quando o executor chegou e atirou.
Em 2015, Eduardo chegou a ser intimado a prestar depoimento, mas negou qualquer participação. Um ano depois, ele foi candidato ao cargo de vereador na cidade de Fundão, mas não foi eleito.
De acordo com o delegado, o mandante, o executor e a cúmplice já tinham passagens criminais pela polícia por outros crimes.
Se condenados pelo homicídio de Giovani, eles podem pegar até 30 anos de prisão. A polícia continua os trabalhos em busca de Jackes, o único que ainda não foi preso e agora é considerado um foragido da Justiça.

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