segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Três anos depois, situação do Rio Doce é incerta e Samarco tem previsão de volta só em 2020


O rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, completa três anos hoje. Mesmo tanto tempo depois, os impactos do maior desastre ambiental da história do Brasil ainda podem ser sentidos no Espírito Santo, onde a lama causou destruição no Rio Doce.
No dia 5 de novembro de 2015, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, uma barragem da Samarco, cujos donos são a Vale e a BHP Billiton, se rompeu. Uma lama de rejeitos de minério vazou, arrasou vilas, matou pessoas e chegou até o Rio Doce, que percorre cidades mineiras e também capixabas. No Espírito Santo, as cidades afetadas foram Baixo Guandu, Colatina e Linhares, onde fica a foz do rio.
Nos primeiros meses seguintes ao desastre, os níveis de metais dos peixes e outros animais que viviam no Rio Doce estavam acima do permitido. Agora, o nível melhorou, mas não o suficiente para liberar a pesca na foz.

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