Duas pessoas foram presas após a conclusão do
inquérito sobre um assassinato ocorrido em 2015, na Serra. O crime era cheio de
detalhes e cercado de mistérios. A vítima teria caído em uma emboscada e, de
acordo com o inquérito, estava junto com o suspeito de ser o mandante do crime.
Outro fato é que a mãe do assassino sabia da história e teria emprestado o
carro para o filho cometer o crime.
Três anos depois do crime, a Delegacia de
Homicídios da Serra prendeu os envolvidos no assassinato de Giovani Bosi Lopes.
Ele foi executado em uma loja de pneus, em julho de 2015, no bairro Jardim
Limoeiro. Segundo a polícia, a vítima, que era de Aracruz, era agiota e foi
morto por conta de uma dívida de um dos clientes, identificado como Eduardo
Pires Motta.
Jackes Gomes Tostes Júnior é acusado de ser o
executor. Ele teria cometido o crime depois de ter sido contratado por Eduardo.
Além deles, Maria Aparecida Venancio, dona do veículo usado no assassinato,
também responde por este homicídio apontada como cúmplice na ação.
As investigações apontaram que Eduardo planejou
detalhadamente o crime e buscou um álibi perfeito. Por isso, no dia do crime,
ele marcou com Giovani na loja de pneus e estava ao lado dele quando o executor
chegou e atirou.
Em 2015, Eduardo chegou a ser intimado a prestar
depoimento, mas negou qualquer participação. Um ano depois, ele foi candidato
ao cargo de vereador na cidade de Fundão, mas não foi eleito.
De acordo com o delegado, o mandante, o executor e
a cúmplice já tinham passagens criminais pela polícia por outros crimes.
Se condenados pelo homicídio de Giovani, eles podem
pegar até 30 anos de prisão. A polícia continua os trabalhos em busca de
Jackes, o único que ainda não foi preso e agora é considerado um foragido da
Justiça.