segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Demarcação de terras indígenas em pauta no STF, esta semana.

O Supremo Tribunal Federal deve voltar a apreciar na quarta-feira (23) o processo sobre a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Há quatro anos, o STF decidiu que a demarcação em uma área contínua, de 1,74 milhão de hectares, não fere a Constituição Brasileira. A análise dos chamados embargos declaratórios é o primeiro item da pauta já divulgada no site da Corte. O relator é o ministro Luís Roberto Barroso, em substituição ao ministro Carlos Ayres Britto, que se aposentou em 2012. O embargo de declaração é um recurso rotineiro, apresentado por uma das partes interessadas no processo quando ainda resta dúvida sobre a sentença já anunciada. Normalmente, esclarecidas as dúvidas pontuais, a decisão judicial é mantida e, se necessário, são feitos pequenos ajustes para esclarecer os pontos obscuros. Um dos embargos, apresentado pelo governo de Roraima, aponta omissões e contradições do processo e afirma que acórdão do julgamento, ou seja, o parecer final do relator, omite os serviços de saúde, educação e de fornecimento de energia elétrica que o estado prestava às comunidades indígenas. O antigo ocupante de uma fazenda, a Guanabara, garante que a propriedade foi incorretamente integrada à terra indígena, já que uma sentença judicial transitada em julgado havia reconhecido a titularidade da área.
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