quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Denúncia contra Cunha terá aproximadamente 80 páginas e de Collor duzentas.




A denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, a ser protocolada no Supremo Tribunal Federal até amanhã pela Procuradoria Geral da República, tem aproximadamente 80 páginas. Já a do ex-presidente da República Fernando Collor, que será feita no mesmo dia, ultrapassa as 200 páginas. Os documentos detalham o suposto envolvimento de Cunha e Collor no esquema de cartel, corrupção e lavagem de dinheiro montado na Petrobras e apurado pela operação Lava Jato. 

Junto com o presidente da Câmara, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, deve denunciar a ex-deputada Solânge Almeida, correligionária de Cunha acusada de ajuda-lo a usar o parlamento para iniciar o suposto pagamento de propinas. Collor será denunciado com ao menos outras 04 pessoas. Em julho, Cunha foi acusado pelo ex-consultor da Toyo Setal Julio Camargo, um dos delatores da operação, de ter pedido propina de 05 milhões de dólares para que um contrato de navios-sonda da estatal do petróleo fosse viabilizado, sem licitação. A denúncia vai detalhar o caso.

Collor é investigado como receptor de 26 milhões de reais em propinas, entre 2010 e 2014, por contratos firmados na BR distribuidora. Confirmada as denúncias contra Cunha e Collor, o Supremo Tribunal Federal decidirá se aceita ou não o pedido. Em caso de resposta positiva, os políticos se tornarão réus e os processos contra eles serão abertos na Corte. Cunha e Collor negam as acusações apontados pelos delatores do esquema de corrupção. O presidente da Câmara desafiou Julio Camargo a provar as acusações, enquanto o ex-presidente da República se disse indignado e apontou como falsa e mentirosa a versão.



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