quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Sem acordo, prefeito de Vitória vira réu em ação movida por líder comunitário.




O desentendimento entre o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, do PPS, e o presidente do Conselho Popular de Vitória, Robson Willian Almeida da Costa, o Robinho da Ilha, está longe de ser encerrado. O líder comunitário teve sua ação contra o chefe do Executivo da capital pelo crime de calúnia acolhida pelo Tribunal de Justiça do Estado. O relator do processo, desembargador Sérgio Luiz Gama, propôs um acordo entre as partes, porém sem sucesso. A briga entre prefeito e presidente do Conselho Popular de Vitória teve início em abril deste ano, quando Luciano Rezende registrou Boletim de Ocorrência ao ser supostamente ameaçado de morte por Robinho da Ilha, que teria dito durante uma reunião do conselho que iria a Prefeitura “dar um tiro na cara do prefeito”.  

O fato deu origem à ação judicial movida por Luciano Rezende contra o presidente do Conselho Popular de Vitória por ameaça de morte. A primeira audiência desse processo foi agendada para o dia 13 de julho, porém o prefeito não compareceu e a ação foi extinta. Robinho da Ilha entrou com 03 processos por calúnia, uso da máquina e denunciação caluniosa. A denúncia de calúnia foi acolhida pelo Judiciário e uma audiência foi realizada no último dia 31.  

O relator do caso, desembargador Sérgio Luiz Gama, propôs que um acordo fosse selado entre os dois com o objetivo de encerrar o processo. O líder comunitário afirma que não foi possível esse entendimento. Segundo Robinho, o prefeito não aceitou e foi estipulado pelo desembargador o prazo de 15 dias para que o chefe do Executivo de Vitória apresente defesa no processo. 
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