Quatro dos 11
envolvidos na morte do soldado Ítalo Bruno Pereira Rocha, foram a júri popular
na manhã desta quinta-feira (17), no Fórum de Serra Sede. O policial militar
foi executado
a tiros e pedradas em agosto de 2015, em Jardim Carapina, na Serra.
Weverton Silva Rodrigues, Alessandro Guimarães de
Oliveira e os irmãos gêmeos Fábio e Fabrício Barbosa da Cruz estão sendo
julgados por sete populares. Familiares dos acusados e policiais militares
acompanharam o início do julgamento e a expectativa é que o júri se estenda até
o início da madrugada desta sexta-feira (17).
Segundo a polícia, os réus fazem parte de um grupo de 11
pessoas que foram presas, suspeitas de participarem da morte do soldado. Câmeras de
videomonitoramento flagraram o momento em que criminosos
mataram o militar e um grande número de pessoas se aproxima do corpo, o
atingindo com pedradas e tiros.
Ainda de acordo com a polícia, Ítalo estava junto com um
amigo, também policial, que acabou atingido com um tiro no braço. De
acordo com o depoimento dele, os dois haviam ido ao bairro para encontrar duas
garotas. Mas quando chegaram ao local foram recebidos por tiros próximo a um
baile funk. O amigo conseguiu pular muros de casas, mas Ítalo correu em direção
à rua e foi alcançado pelos criminosos.
Nas primeiras 24 horas após o crime, sete suspeitos foram
presos: Weverton e os gêmeos, Hyago Ribeiro Chaves, Ruan Carlos Alves
Rodrigues, Leonardo Siqueira de Oliveira e o irmão dele, Weverton Siqueira.
Dias depois, a polícia prendeu Roberto Carlos Lourenço Cesar, Alessandro
Guimarães de Oliveira e Giovani da Rocha de Andrade. Por último, Cleiton de
Jesus Maia, detido no Estado da Bahia.
Ainda segundo informações da Polícia, no mês de junho, os
outros suspeitos também passarão por júri popular.