A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) enviou ao
Ministério Público Estadual, nesta quarta-feira (17), um relatório citando tudo
o que foi destruído durante a ocupação da Casa por manifestantes. Até a manhã
desta quinta-feira (18), o documento ainda não havia chegado às mãos do
procurador Eder Pontes, responsável pelas decisões do caso. Prejuízo total
ainda não foi divulgado.
Os militantes permaneceram 11 dias na área de um restaurante
desativado da Assembleia. A saída ocorreu após uma audiência de conciliação,
que terminou na madrugada deste sábado (13). De acordo com a Casa, alguns
manifestantes depredaram um salão de eventos e uma cozinha do local, pichando
paredes e fazendo buracos no teto. Móveis, equipamentos eletrônicos e vidros
também foram quebrados.
Assim que o documento chegar ao Ministério Público, caberá ao
procurador Eder Pontes decidir quais medidas serão adotadas em relação aos
manifestantes que destruíram o patrimônio público. Eles podem ser indiciados
judicialmente pela depredação do local.