Vão ser necessários pelo menos mais dois anos até que se tenha uma conclusão de novos estudos sobre o pó preto. Os trabalhos são para tentar identificar a quem pertence a poeira decorrente das siderúrgicas localizadas em Tubarão - Vale ou ArcelorMital - , uma das principais fontes de poluição da Grande Vitória.
É o tempo para se “desenhar e desenvolver os projetos”, explica Alexsander Barros Silveira, coordenador do Centro de Supervisório da Qualidade do Ar, do Instituto do Estado de Meio Ambiente (Iema). Alguns deles, acrescentou, até “experimentais e inéditos”. Sem contar os prazos para a contratação de empresas ou equipes para a realização dos trabalhos.
Projetos cuja execução dependem ainda da atualização do Inventário de Fontes Poluidoras. Um trabalho que começou a ser feito por uma empresa privada que está sendo paga, segundo o Iema, pela Vale. Os recursos foram garantidos a partir de um Termo de Compromisso Ambiental (TCA), assinado com a Vale, com a participação do Ministério Público Estadual.