Contra o desmonte da estatal,
contra a privatização e a favor de novas medidas de Segurança, Meio Ambiente e
Saúde. Essas são algumas das reivindicações que estão sendo feitas na greve
dos petroleiros, que começou no último domingo, e que já conta com a redução da
produção pela metade da plataforma P-58. Sozinha, a plataforma localizada no
litoral do Espírito Santo, produz 120 mil barris/dia e é considerada a segunda
maior do Brasil. Ela fica no complexo chamado Parque das Baleias, na região
capixaba de Bacia de Campos.
De acordo com o diretor do Sindicato dos
Petroleiros do Espírito Santo, Davidson Lombo, mesmo que estejam paralisados,
os serviços que atendem à população diretamente não serão cortados. Segundo
o Sindipetro, no Terminal Aquaviário de Vitória, nenhuma operação está sendo
realizada e os trabalhadores aguardam a chegada da equipe para entregar a
operação da Unidade. Já em Aracruz, no Terminal da Barra do Riacho, foi
suspenso o recebimento de gás da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, em
Linhares, e o navio que está atracado no local não será operado.
Em
manifestação de funcionários da estatal em grupos nas redes sociais, um
trabalhador da empresa destaca a indignação em que estão os empregados diretos
da Petrobrás quanto à demissão de mais de 120 mil cargos terceirizados. O
funcionário disse também que a adesão à greve está sendo maciça e, ao contrário do que
disse o diretor do Sindicato, para o empregado pode faltar gás e combustível
para a população.