quinta-feira, 24 de março de 2016

Cidades capixabas eram chamadas de "pamonha" e "barata" em lista da Odebrecht.




Além de citar o nome de 05 políticos capixabas, a lista apreendida pela Polícia Federal na Odebrecht durante a 23ª fase da Operação Lava Jato contém o nome de 10 municípios capixabas. Ela estava com Benedito Barbosa Silva Júnior, presidente da construtora e interlocutor do empresário Marcelo Odebrecht na distribuição de recursos a campanhas políticas.

A planilha, que detalha lançamentos, saldos, codinomes e obras que receberam propina da construtora, trata em uma das páginas os projetos ES Sul (em Alegre, Guaçuí, Iconha, Marataízes, Itapemirim e Alfredo Chaves) e ES Norte (em Aracruz, Colatina, São Mateus e Linhares). O total previsto pela planilha chega a 975 mil reais. Cada município citado no documento recebe um codinome, que pode significar o nome de um receptor dos valores nas localidades em questão.  

A Alegre, por exemplo, é atribuído o codinome Risada; em Guaçuí, Grande; Iconha, Pamonha; Marataízes, Praia; Itapemirim, Ônibus; Alfredo Chaves, Pasta; Aracruz, Xará; Colatina, Coelho; São Mateus, Barata e em Linhares, Linha 1. Após ser vazada na imprensa, a lista teve o sigilo decretado pelo juiz Sérgio Moro que está à frente da Operação Lava Jato.


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