A
Receita Federal está cobrando da Igreja Maranata quase 23 milhões de reais por
fraudes que resultaram em prejuízos ao cofre nacional. Também são alvo das
infrações – já aplicadas – 10 membros de sua antiga diretoria, incluindo o
presidente da instituição, Gedelti Victalino Gueiros.
A íntegra do documento
produzido pelos auditores fiscais aponta que entre as irregularidades
praticadas está a emissão de notas fiscais consideradas frias, o que configura
crime contra a ordem tributária. O trabalho dos auditores foi concluído no
final de 2015 e logo após foi formalizada uma Representação Fiscal para Fins
Penais. Os autos de infração, já emitidos e entregues, cobram, além dos
tributos não pagos, as multas.
Segundo o relatório, um pequeno grupo detinha
o poder na Igreja Maranata e foi responsável pela prática de uma série de
irregularidades. Três recursos de pastores da
Igreja Cristã Maranata foram negados, por unanimidade, pelo Supremo Tribunal Federal. Eles tentavam impedir a continuação do
processo penal que tramita contra eles na 2ª Vara da Justiça Criminal de Vila Velha.