A família do publicitário, que está desaparecido desde a quarta-feira (8), pediu ajuda para encontrar Rodrigo Moura, de 32 anos. No mesmo dia do desaparecimento, o carro de Rodrigo foi encontrado em Vila do Riacho, em Aracruz, na região Norte do Espírito Santo, com marcas de sangue.
O irmão do publicitário, Alexsandro Moura, tem esperança em encontrá-lo com vida. “Eu não acredito que ele esteja morto, porque eu só vou acreditar nisso se eu ver, mas eu não acredito que ele esteja morto. Acredito que ele esteja perdido ou está em algum lugar”, disse.
Segundo ele, o irmão foi visto pelos familiares na quarta-feira. “Quarta-feira à noite ele esteve na minha casa. Igual ele faz todo dia. Depois disso não vi mais”, contou.
A mãe de Rodrigo, Eliana Moura, disse que o filho disse que iria para Aracruz se encontrar com uma pessoa. “Aí eu falei, meu filho, cuidado. Ele falou que ia pra uma reunião, mas que mais tarde ligava. Ele nunca deixava de ligar pra mim. Ele ligava e falava que ia pra Aracruz, Vitória ou que estava chegando. Esse dia ele não ligou”, explicou a mulher.
O carro de Rodrigo foi encontrado em Vila do Riacho, litoral de Aracruz, no mesmo dia do desaparecimento. Nesta sexta-feira (10), peritos analisaram o veículo e colheram as digitais.
No porta-malas havia várias marcas de sangue. A perícia enviou amostras para um laboratório de Vitória para saber se o sangue é de uma ou mais pessoas.
A polícia do município faz buscas na região para encontrar o publicitário e a pessoa que teria marcado o encontro com ele. Familiares foram até Aracruz para ajudar nos trabalhos de busca. Eles aguardam o laudo da perícia, que deve ficar pronto somente em 30 dias.
“Se alguém souber para falar, do jeito que estiver, como estiver, para ligar pra mim e falar comigo. Quero meu filho, eu quero ele, eu quero que alguém veje. E nesse mundo, que Deus vai enviar alguém que vai ver ele”, completou a mãe do publicitário.
Quem souber qualquer informação que possa ajudar a polícia a descobrir o paradeiro de Rodrigo, pode ligar para o Disque-denúncia pelo número 181.