O
arcebispo de Vitória, Dom Luiz
Mancilha Vilela, chamou de perversidade e crime, a recomendação da Organização
das Nações Unidas para que mulheres grávidas de bebês com microcefalia,
provocada pelo zíka vírus, sejam autorizadas a fazerem aborto. Segundo Dom
Luiz, apenas Deus tem o direito de dar e tirar a vida e as famílias devem
encarar essa situação como uma missão de Deus.
O
arcebispo disse que, em mais de 40 anos de sacerdócio, acompanhou casais com
filhos especiais e que isso não era um problema para eles, pois um filho
especial leva alegria e amor para o lar. Para as famílias que têm ou esperam
bebês com microcefalia, a mensagem de Dom Luiz é para que elas não percam a
esperança.
A Organização
das Nações Unidas sugeriu que a lei seja modificada em países onde o aborto é
proibido, como é o caso do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, aborto só tem amparo
legal no país em 03 situações: quando não há outro meio de salvar a vida da
mulher, quando a gravidez é resultado de estupro e nos casos de anencefalia,
quando o feto nasce sem cérebro.