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O
rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, completa três
anos hoje. Mesmo tanto tempo depois, os impactos do maior desastre ambiental da
história do Brasil ainda podem ser sentidos no Espírito Santo, onde a lama
causou destruição no Rio Doce.
No
dia 5 de novembro de 2015, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, uma
barragem da Samarco, cujos donos são a Vale e a BHP Billiton, se
rompeu. Uma lama de rejeitos de minério vazou, arrasou vilas, matou pessoas e
chegou até o Rio Doce, que percorre cidades mineiras e também capixabas. No
Espírito Santo, as cidades
afetadas foram Baixo Guandu, Colatina e Linhares, onde fica a
foz do rio.
Nos primeiros meses seguintes ao desastre, os
níveis de metais dos peixes e outros animais que viviam no Rio Doce estavam acima
do permitido. Agora, o nível melhorou, mas não o suficiente para liberar a
pesca na foz.