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Introduzido clandestinamente no Brasil como substituto do escargot, o molusco é um potencial hospedeiro dos nematóides (vermes) que podem causar a meningite e a peritonite. No entanto, em Aracruz ainda não foi detectado nenhum caramujo infectado.
A Equipe do Centro de Controle de Zoonoses explica que o caramujo africano é hermafrodita, por isso se reproduz com muita facilidade e rapidez. Cada caramujo pode botar até 350 ovos por ano. Além disso, não possui predadores naturais.
Com o período das chuvas aumenta o número de caramujos africanos em áreas de vegetação. Além disso, o molusco costuma se desenvolver em locais como terrenos baldios, restinga, hortas, plantações e áreas em que existem entulhos.
A prevenção da reprodução do caramujo africano pode ser feita a partir da limpeza dos terrenos para evitar o crescimento de vegetação, que é o alimento do animal. Já o controle deve ser feito por catação, considerada a forma mais correta, mas sempre com proteção nas mãos, como luvas descartáveis ou sacolas plásticas.