quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pesquisa aponta o Espirito Santo como recordista em assassinato de mulheres por violência doméstica.

O Espírito Santo é o estado com a maior taxa de mortes de mulheres em razão da violência doméstica no Brasil, segundo levantamento  divulgado nesta quarta-feira (24), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Mas, segundo o governo do estado, o número de mortes tem caído nos últimos anos. O subsecretário de gestão estratégica da secretaria de segurança pública do Espírito Santo, Gustavo Debortoli, disse que nos últimos quatro anos houve uma redução de 27,5% nos homicídios de mulheres. Mesmo assim, o estado segue no topo do ranking.
O estudo “violência contra a mulher: feminicídios no Brasil”, aponta que as taxas de mortalidade foram 5,28 por 100 mil mulheres no período 2001 a 2006, antes da lei Maria da Penha, e 5,22 em 2007 a 2011, depois da lei.
Segundo Debortoli,  o estado vem tomando medidas efetivas que estão gerando resultados positivos. “De 2009 a 2013, tivemos uma redução de 27,5% na taxa de homicídios por 100 mil mulheres. A taxa apresentada pelo IPEA se refere ao ano de 2009. A taxa atual é de 8 mulheres por 100 mil habitantes”, afirmou o subsecretário.
As taxas de mortalidade divulgadas no estudo foram 5,28 por 100 mil mulheres no período 2001 a 2006 (antes da lei) e de 5,22 em 2007 a 2011 (depois da lei), diz o estudo. A lei Maria da Penha entrou em vigor para combater a violência contra a mulher, mas desde a sua criação em 2006, o número de mortes por esse tipo de agressão aumentou.


"A maioria dos casos de violência contra a mulher no ES,
 é proveniente do envolvimento com o trafico e uso de drogas"
diz a delegada , Amanda Barbosa.
A  delegada Titular da delegacia de proteção à mulher de Aracruz - ES, Amanda Barbosa, concorda que a violência contra a mulher tem aumentado, mas, para ela, a lei Maria da Penha foi fundamental para ajudar no combate à violência doméstica. Porém, Amanda atribui os casos de violência e até os de homicídios contra a mulher,  ao tráfico e uso de drogas “Infelizmente, a violência contra a mulher é uma constante, mas, a maior parte dos homicídios contra a mulher, não é proveniente de violência doméstica e sim do envolvimento com drogas e desestruturação da família”,enfatiza a delegada.  Amanda Barbosa destaca que, a maioria dos casos registrados na delegacia de proteção à mulher de Aracruz, não tem relação com violência doméstica e sim com o uso de drogas e entorpecentes e ao tráfico de drogas. 
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