O Sindicato dos Bancários do
Espírito Santo, que deflagrou greve geral da categoria desde o último dia 06 de
Outubro, comunicou que não há, ainda, negociação prevista do Comando Nacional
dos Bancários – responsável pela orientação da greve nacional – com a Federação
Nacional dos Bancos. Portanto, a paralisação dos serviços segue por tempo
indeterminado.
Havia a preocupação com uma interrupção da circulação dos
carros-fortes, por conta de uma possível greve do Sindicato dos Trabalhadores
Vigilantes de Carro-Forte, Guarda, Transporte de Valores, Escolta Armada e
Tesouraria do Estado do Espirito Santo, o que prejudicaria um dos únicos
serviços disponíveis nas agências bancárias: o saque de dinheiro nos caixas de
autoatendimento.
A assessoria do sindicato dos bancários afirmou que houve
somente uma manifestação de solidariedade do Sindfortes à greve e que não há
nenhuma conversa para forçar uma parada dos carros-fortes. A improvável
paralisação dos trabalhadores dos carros blindados iria ferir uma das promessas
do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo no início da greve, de não
prejudicar tanto os pequenos e médios clientes, mas sim as grandes transações.