Vestígios da lama de rejeitos de minérios da barragem da
Samarco que se rompeu em Mariana chegaram ao município de Aracruz. O
rompimento da barragem de rejeitos da mineradora causou uma enxurrada de lama
que inundou várias casas no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região
Central de Minas Gerais. O material foi despejado no Rio Doce, atingindo o
manancial até a sua foz, no Espírito Santo.
De acordo com um relatório
emitido pela Samarco ontem, durante um sobrevoo pela região foi observada uma
baixa concentração da pluma de turbidez na foz do Rio Piraquê-Açu, em Aracruz. A prefeitura registrou também vestígios da lama passando pelo próprio rio. De
acordo com técnicos municipais, a maior concentração da mancha escura segue em
direção ao mar aberto, mas a situação depende também da direção do vento e
movimentação das ondas.
A Prefeitura de Aracruz informou que o monitoramento
da região marinha está sendo realizado diariamente por diversos órgãos
ambientais, entre eles o Instituto Estadual de Meio Ambiente e a Secretaria
Municipal de Meio Ambiente. Sobre a necessidade de interditar alguma praia
de Aracruz, a prefeitura informou que está monitorando a área e que ainda não
sabe qual o próximo passo quanto a isso. Por enquanto, as praias ainda estão
abertas para frequentadores.