O Barcelona fez valer hoje, na final do Mundial de Clubes, todo o seu favoritismo e o domínio que impôs na Europa no primeiro semestre do ano. O time catalão conquistou o título com uma vitória incontestável sobre o River Plate, no International Stadium, em Yokohama. O placar de 3 a 0, com 02 gols de Luis Suárez e um de Lionel Messi, voltou a comprovar o poder ofensivo do Barcelona, mas não fez jus ao domínio espanhol, que poderia ter goleado o rival argentino no Japão. Messi e Neymar foram titulares e formaram o famoso trio ofensivo do Barça ao lado de Suárez. A dupla, que era dúvida para esta final, teve boa atuação, apesar dos recentes problemas físicos. Mas quem mais brilhou em campo foi o uruguaio, mais novo artilheiro do Mundial. Com dois gols marcados neste domingo, chegou aos cinco, dividindo o recorde da competição com o próprio Messi e com César Delgado (do mexicano Monterrey). Messi precisou de três edições para chegar aos 05 gols. Delgado, de duas. E Suárez somente de uma.
Com atuação mais discreta, Neymar não deixou sua marca, mas se destacou em jogadas individuais e deu assistência para dois gols, em passe para Messi, no primeiro gol, e cruzamento preciso para Suárez, no terceiro. Mesmo voltando de lesão muscular, o atacante esteve em campo durante quase toda a partida. Foi substituído somente aos 43 minutos do segundo tempo.
Para o Barcelona, a conquista marca um domínio recente no Mundial. Trata-se do terceiro título em sete anos. Como venceu em 2009 e 2011, se tornou o time com mais troféus desde 2000, quando a Fifa passou a organizar a competição - foi ainda vice-campeão em 2006, ao ser derrotado pelo Internacional na final. O troféu também sela um ano brilhante para o time catalão. Foram ao todo cinco títulos em 2015, três deles no primeiro semestre: Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Liga dos Campeões. No início do segundo semestre, faturou a Supercopa da Europa. E agora a torcida catalã comemora o Mundial de Clubes.