Em novo balanço divulgado ontem, o Ministério da Saúde
informou que 03 mil e 530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus
Zika em recém-nascidos foram notificados no país entre 22 de outubro de 2015 e 09
de janeiro de 2016. O boletim também traz a confirmação de que a morte de 02
recém-nascidos e 02 abortos de bebês com a malformação no Rio Grande do Norte
foram em decorrência do vírus Zika.
O ministério ainda investiga se a morte
de outros 46 bebês com microcefalia na região Nordeste também tem relação com o
Zika. As notificações da malformação estão distribuídas em 724
municípios de 21 unidades da federação. O estado de Pernambuco, primeiro a
identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos
suspeitos (1.236), o que representa 35% do total registrado em todo o país.
Em
seguida, estão os estados da Paraíba, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe,
Alagoas, Mato Grosso e Rio de Janeiro. Transmitido pelo Aedes aegypti, o
vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros
registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio do ano passado.