A queda da renda do
brasileiro, aliada ao crédito mais caro e restrito e à retirada de incentivos
fiscais para determinados setores, fez com que o varejo amargasse o pior
desempenho nacional em 14 anos. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio,
realizada pelo IBGE, o Espírito Santo registrou um recuo de 16,2% no comércio
varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, peças automotivas e material
de construção. O volume de vendas caiu 7,6%.
No Estado, o setor de
artigos de uso pessoal e doméstico foi o que apresentou pior resultado, com
queda de 21,1% no acumulado do ano de 2015. O setor de móveis também
registrou perda significativa, com queda de 19,1%. De acordo com um relatório
produzido pela Junta Comercial do Espírito Santo, 04 mil e 418 empresas, que
envolvem também outros setores além do comércio, foram fechadas no ano passado. Pior número desde 2000.