
“Os preços dos cafés arábica e conilon estão tão baixos que
na maioria dos casos não chegam a cobrir os custos de produção. A crise está
instalada e há necessidade de organizarmos um conjunto de ações para amenizar
os impactos negativos na principal atividade econômica para 80% dos municípios
capixabas”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
Os encaminhamentos foram definidos nessa segunda-feira (28),
no encontro promovido pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento,
Aquicultura e Pesca (Seag) na sede da Federação da Agricultura do Estado do
Espírito Santo, com a participação de representantes dos produtores rurais,
empresários, instituições financeiras, cooperativas,
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto
Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e Comissão
da Agricultura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo.
Nos últimos meses, o preço da saca do café arábica despencou
de R$ 247 para R$ 174 e o preço da saca do conilon de R$ 230 para R$ 182.

O Espírito Santo é o segundo produtor de cafés do Brasil,
sendo o primeiro de conilon, com cerca de 75% da oferta deste tipo. A atividade
gera cerca de 350 mil empregos e na safra passada proporcionou aproximadamente
R$ 3,2 bilhões de faturamento bruto para os cafeicultores.