O Espírito Santo registrou o
primeiro caso de Febre do Nilo Ocidental em cavalos e, agora, está em estado de
atenção para a possível contaminação de humanos, de acordo com o Núcleo
Especial de Vigilância Epidemiológica, que é vinculado à Secretaria de Estado
da Saúde (Sesa).
O Núcleo informou que os
cavalos foram contaminados em abril de 2018, no Norte do estado, e depois
morreram vítimas da doença. Amostras coletadas dos animais foram analisadas
pelo Instituto Evandro Chagas e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O resultado foi positivo para Febre do Nilo Ocidental.
A Febre do Nilo Ocidental é
uma doença causada por um vírus do gênero 'Flavivírus' e transmitida
principalmente pela picada de mosquitos Culex, popularmente conhecido como
pernilongo. É uma infecção viral que pode surgir sem sintomas ou com diferentes
sintomas e graus de gravidade, que variam desde febre e dor muscular até
encefalite grave.
As formas graves ocorrem com
maior frequência em idosos. Assim como dengue, zica e chikungunya, o vírus da
Febre do Nilo Ocidental pode causar manifestações neurológicas como encefalite,
meningite, síndrome de Guillan-Barré, entre outras.