O
cenário de crise econômica e recessão, com alta de tributos, do desemprego, da
inflação e do endividamento das famílias, continua levando as pessoas a retirar
recursos da caderneta de poupança. De janeiro a agosto, a retirada de
recursos superou as aplicações na caderneta em 48 bilhões e 490 milhões de
reais, segundo informações divulgadas hoje pelo Banco Central.
De acordo o Banco Central, é a maior saída para este período
desde o início da série histórica, em 1995. O montante também supera, em
muito, o valor de toda a entrada de recursos registrada no ano de 2014 que foi
de 24 bilhões de reais. Somente em agosto, a
saída líquida de recursos da poupança somou 07 bilhões e 500 milhões de reais,
também o maior valor da série histórica para este mês, que começou em 1995.
Também
foi o oitavo mês consecutivo de evasão de recursos da caderneta. A ausência
de antecipação do décimo terceiro de aposentados na folha de agosto, neste ano,
também pode ter impulsionado a retirada de recursos no fim do mês passado.