A
Marinha do Brasil já iniciou as análises dos materiais coletados ontem nos
laboratórios do navio de pesquisa Vital de Oliveira, em Regência. O navio
foi enviado ao Espírito Santo para monitorar a lama oriunda da barragem da Samarco,
cujos donos são a Vale e a BHP Billiton, e
verificar os impactos oceanográficos na fauna e flora da foz do Rio Doce e áreas marítimas
adjacentes.
De acordo com a Marinha, as amostras de água e sedimentos
foram retiradas da foz do Rio Doce em duas estações oceanográficas de trabalho,
com o auxílio de um bote do navio, em diferentes profundidades, uma a 10 metros
e outra a 20 metros. Nessas estações, também são medidos os parâmetros
físicos da água, como temperatura e salinidade.
A expectativa é que as
análises processadas nos laboratórios do navio fiquem prontas até amanhã. Já
as análises que indicam a presença de ferro serão levadas para laboratórios
especializados, após atracação do navio no Porto de Vitória, na
próxima segunda-feira. O tempo de análise dessas amostras é de três semanas.